Os vereadores Rivael Papinha (PSB) e Olair Bosco (PP) acompanharam, na tarde desta sexta-feira, 16/10, os serviços de tapa-buracos no Jardim Iporã, na zona sul de Araçatuba. Com o objetivo de conhecer como é executado o trabalho de recuperação, eles percorreram um trecho da rua Jean Pierre Brulhart, onde os reparos estavam sendo feitos. A previsão era estender a melhoria à rua Marcos Manfrinati e áreas adjacentes.

No local visitado, caminhões e máquinas trabalhavam a todo vapor. Uma equipe composta por dez funcionários da secretaria de Obras e Serviços Públicos (Sosp) fazia o trabalho de reparação da via. A via melhorada serve de ligação aos bairros Ouro Preto e Juçara.

O trabalho de tapa-buracos ocorre em várias etapas. Primeiro, os trechos passam por limpeza e os caminhões despejam pedriscos nos buracos existentes nas ruas. Em seguida, uma emulsão asfática (espécie de cola) é depositada no local, que recebe a massa asfáltica fria. Por último, é passado um rolo compressor.

Membros da comissão especial de infraestrutura urbana, os vereadores Rivael Papinha e Olair Bosco ressaltaram a necessidade de a prefeitura adquirir máquinas mais adequadas para executar o serviço. Ambos conheceram usinas de asfalto recentemente - uma em Araçatuba, nesta semana, e outra em São José do Rio Preto , na semana passada.

"É preciso ver as necessidades da prefeitura em comprar os maquinários e equipamentos próprios para fazer os reparos. Hoje se constata que é muito demorado. Com o maquinário próprio, iria mais rápido", destacou Papinha. "Fica comprovada a necessidade de o município adquirir maquinários para ter um resultado mais eficaz", disse Olair Bosco, citando a eficiência que haveria caso a prefeitura tivesse uma máquina vibro acabadora, para compactar a massa de asfalto.

Segundo Vítor Botelho, diretor de apoio administrativo da Sosp, os trechos mais precários estão sendo atendidos. "A durabilidade desse serviço é 30% menor em relação à massa quente, mas o resultado tem sido bom", disse. De acordo com Botelho, a resistência se reduz nos trechos onde há enchentes e as esquinas são os pontos mais afetados. "Há necessidade de sarjetões também, pois a destruição é maior nas esquinas", destacou.

O serviço paliativo executado pela Sosp trouxe esperança para os moradores. "Chegamos até a fazer um abaixo-assinado para resolver o problema. Agora, com esses reparos, é sinal de que estamos sendo lembrados", conta a moradora Flávia Martins Zanelati, residente há dez anos no bairro. "A situação aqui é crítica e espero que dure com essa melhoria", relatou Patrícia Carla Daroz, outra moradora.