Vereador defende que coordenador pedagógico seja escolhido pela comunidade escolar
Durante o Pequeno Expediente da 28.ª sessão ordinária, o vereador professor Cláudio Henrique da Silva (PMN) usou a tribuna para discutir a situação do magistério municipal. Ele faz parte de uma comissão especial, composta também pelas vereadoras Durvalina Garcia (PT) e Tieza (PSDB), que foi criada para acompanhar a criação de um plano de carreira para os professores da rede pública municipal.
A comissão já realizou várias reuniões com entidades ligadas aos trabalhadores com intuito de traduzir as necessidades da categoria. Uma delas é que a escolha dos coordenadores pedagógicos não seja realizada por prova. "Eles já passaram por testes difíceis para ingressar no magistério. Com certeza, devem ser escolhidos pelas pessoas que trabalham escola, ou seja, pela comunidade escolar.", frisou o vereador.
Na tribuna, o Professor Cláudio também questionou o impacto financeiro negativo nos cofres da Secretaria de Educação, caso os 550 professores que pertencem a rede passarem a fazer 40 horas semanais, como tem sido pleiteado. "A prefeitura não terá dinheiro para arcar com ônus que essa mudança acarretaria.", alertou o parlamentar.
Para o vereador, que já ocupou a cadeira de secretário municipal de educação, é preciso que todos os funcionários das unidades escolares sejam mais bem remunerados. "Não podemos só melhorar as condições físicas e pedagógicas das escolas, mas também a vida dos que trabalham na unidade de ensino. Essas medidas devem ser colocadas em prática o mais rápido possível.", destacou.
Outro ponto discutido pelo vereador é com relação à acessibilidade, visto que as escolas, por força de Lei, deverão receber, junto aos demais alunos, os portadores de necessidades especiais. "As escolas como estão, não têm condições de receber esses novos alunos. Isso precisa ser levado a sério.", finalizou.