Buracos são alvo de queixas no bairro Santana
"Do jeito que está os buracos ainda vão engolir a minha casa". O desabafo do coletor de materiais recicláveis Carlos Antônio de Souza descreve o transtorno diário de quem se depara todos os dias com a precariedade do asfalto de um trecho da Rua Bastos Cordeiro, no bairro Santana.
A mesma situação pode ser verificada no cruzamento desta mesma rua com a Padre Nóbrega. Moradores recorreram ao vereador Joel Platibanda (PMN) para protestar contra a precariedade do asfalto.
As pedras soltas que saem das "crateras" das vias são obstáculos constantes para veículos e pedestres que circulam no local.
Motoristas e condutores de bicicletas e motos fazem malabarismos para desviar dos buracos e, ao mesmo tempo, de outros veículos. Dessa forma, os choques são iminentes, o que deixa moradores e comerciantes intranquilos e indignados com a situação.
"Por causa do esfarelamento do asfalto, os carros quando passam lançam pedras para todos os lados. Muitas delas já atingiram minha mãe, que é idosa, causando ferimentos e até os vidros das janelas da minha casa. O prejuízo e o medo são constantes", afirmou o coletor.
O aposentado Alcides Devides mostrou-se inconformado com a falta de conservação do asfalto, que se arrasta, segundo ele, por pelo menos 20 anos.
Bem na frente na casa do aposentado, onde existe um espaço reservado para garagem, há um buraco com aproximadamente um metro de largura e cerca de 20 centímetros de profundidade.
"Isso impede colocar o carro nesse espaço. O jeito é recorrer a outro portão localizado na rua ao lado para entrar com meu veículo. Meu direito de ir e vir está totalmente cerceado", desabafou.
Segundo eles, um serviço de tapa-buracos poderia amenizar a situação e evitar novos contratempos. "Pagamos em dia nossos impostos e temos o direito de contar com o mínimo de infraestrutura", afirmaram.