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                        20/03/2007 
Violência doméstica é tema abordado em tribuna livre
A violência doméstica é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens. Ela ultrapassa a questão do gênero e esbarra nas questões econômicas e sociais. Foi assim que a coordenadora da ONG Rede Cidadania, ex-vereadora Edna Flor, iniciou sua exposição na tribuna livre, durante a sessão desta segunda-feira (19). Baseada em estatísticas recentes, Edna lembrou que a mulher ainda ganha menos que o homem, embora desempenhe o papel que ele no mercado de trabalho. Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Para a coordenadora da ONG, a violência contra a mulher pode ter origem em casa, quando a mãe ao educar o filho homem permite, por exemplo, que jogue o tênis pela casa para ela e a irmã recolherem. "É preciso ensinar desde cedo que homens e mulheres são iguais, em direitos e deveres", disse. A violência acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres. Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que "foi só daquela vez" ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente.
            Violência doméstica é tema abordado em tribuna livre
A violência doméstica é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens. Ela ultrapassa a questão do gênero e esbarra nas questões econômicas e sociais. Foi assim que a coordenadora da ONG Rede Cidadania, ex-vereadora Edna Flor, iniciou sua exposição na tribuna livre, durante a sessão desta segunda-feira (19). Baseada em estatísticas recentes, Edna lembrou que a mulher ainda ganha menos que o homem, embora desempenhe o papel que ele no mercado de trabalho. Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Para a coordenadora da ONG, a violência contra a mulher pode ter origem em casa, quando a mãe ao educar o filho homem permite, por exemplo, que jogue o tênis pela casa para ela e a irmã recolherem. "É preciso ensinar desde cedo que homens e mulheres são iguais, em direitos e deveres", disse. A violência acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres. Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que "foi só daquela vez" ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente.
Fonte: Assessoria de Comunicação: Paula Todesco
 
                    
                  	
                	
                    
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