Na tarde de ontem, 7 de maio, o vereador Joel Platibanda (PMN) conheceu os problemas dos moradores do bairro Eteucle Turrini, na zona norte de Araçatuba. As principais reclamações dos munícipes se relacionavam com as más condições do asfalto e de buracos em vários trechos das vias.

Na rua principal, a Ezequiel Barbosa, os buracos irritam os residentes. Uma das reclamantes é Adriana de Fátima Costa, cuja casa fica na esquina da rua Dr. Manoel Francisco Pedroso Filho. No trecho, os buracos da via estão longe de uma solução. "Desde o vazamento na rua, o Daea (Departamento de água e Esgoto de Araçatuba) fez um serviço mal feito e ficou esse buraco. Ninguém assume a responsabilidade e dois motoqueiros já caíram aqui", relatou.

Na rua Ilmer Borghi, a situação é ainda pior. Sem uma resistente massa asfáltica, a via acumula problemas. Em toda a extensão há pedras, que espirram nas casas quando os veículos passam. Dona Lígia Viana, moradora da casa número 29 há 17 anos, está cansada de pedir providências. "Já fizemos abaixo-assinado, mas nada foi cumprido. Só na época da eleição que as promessas são feitas. Está horrível", relata. "Só tem buraco em nossa rua. Passa carro e joga pedra em nossa casa", completa a moradora Benedita Macchi.

Na última rua do bairro, a Anor Costa, a ausência de asfalto e os buracos ocasionados pelas enxurradas completam o cenário de dificuldade vivenciado pelos moradores. O vereador Joel Platibanda percorreu o bairro e lamentou a falta de melhorias. "O asfalto está completamente deteriorado. É preciso que o senhor prefeito se sensibilize, por ter o voto da população daqui também, e atenda a essas necessidades", disse.

Para o vereador, o estado das vias é crítico. "Tem que tomar providência urgente nisso aqui. No final da rua há água escorrendo e até lodo. Falam tanto de combate à dengue e leishmaniose. Por que não se vê isso aqui?", questionou.

Em uma residência da rua Dr. Manoel Francisco Pedroso Filho, um poste mal colocado na calçada dificulta a entrada e a saída de um veículo da garagem. O morador, o aposentado Nelson Batista da Cruz, disse que já solicitou a remoção do poste, mas foi informado de que teria de pagar o valor de R$ 1.700 para a execução do serviço. "Pedi para a CPFL e para a prefeitura dar um jeito e nada foi feito. É uma vergonha", indignou-se.