Vereador pede explicações sobre suposto despejo de esgoto em córrego(Veja Vídeo)
Um possível despejo de esgoto a céu aberto que atinge o Córrego Machado de Melo - no trecho compreendido entre os bairros Traitu e Jardim Guanabara - tem atormentado constantemente moradores das duas comunidades.
Incorformados com a situação, eles acionaram o vereador Arlindo Araújo (PPS), que já protocolou requerimento de informações oficiais ao prefeito de Araçatuba, Cido Sério (PT).
No documento, o autor questiona o chefe do Executivo quanto à existência da suposta contaminação do córrego e, em caso positivo, as medidas a serem tomadas para resolver a questão.
A reportagem da TV Câmara esteve no local e constatou o escoamento de um líquido escuro e fétido ao longo do curso de água, que também padece com resíduos sólidos e móveis inservíveis que contribuem para o assoreamento do leito.
O aposentado Antônio Alviano, morador no Traitu há pelo menos 15 anos, afirmou que vizinhos já teriam denunciado a possível degradação ao córrego à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e à Polícia Ambiental para apurar o caso.
"Eles retiraram amostras da água escura para constatar se o córrego está poluído ou não", completou o aposentado. Segundo ele, o ribeirão não passa por uma limpeza completa há pelo menos 15 anos.
Abandono - Alviano disse ainda que é comum encontrar entulho, carcaças de animais mortos e lixo no prolongamento de terra da Rua Celestino Blaya Mendes - situada à margem do córrego - o que torna o fluxo de veículos e pedestres quase impraticável e arriscado.
Hoje pela manhã, porém, um rastro de pneus de máquina pesada deixado na terra deixou evidente o trabalho de remoção de entulho e dos resíduos sólidos do meio da rua.
Contudo, o material foi transferido do centro da via para a margem oposta ao do curso de água, movendo, portanto, apenas o problema de lugar, sem resolvê-lo.
Situação semelhante pode ser verificada no final da Rua Vereador Seme Abrão, que cruza com a Celestino Blaya Mendes. Naquele trecho, o entulho ficou depositado no meio da via, formando um canteiro central de resíduos.
"Não existe fiscalização, estamos abandonados pela administração municipal", protestou o aposentado.