Vazamento de água compromete estrutura de casa no Clóvis Picolotto( Veja Vídeo)
A funcionária pública estadual, Elizabeth Maria Bini, reclama de danos na estrutura de sua residência, localizada na rua Pedro Marini, no bairro Clóvis Valentim Picolotto. O problema surgiu há cerca de 15 dias, causado por um vazamento de água em frente à sua casa. Na rua, formou-se uma grande poça d´água, que só foi extinta duas semanas depois, quando funcionários do Daea (Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba) estiveram no local para realizar o conserto. O vazamento foi contido, mas suas consequências persistem.
A moradora alega que a demora no reparo provocou o rebaixamento do asfalto, da calçada e, consequentemente, da estrutura da varanda. Há diversas rachaduras nos muros e na laje da área. Pedaços da moldura de gesso cederam. O piso também apresenta problemas. O portão não abre mais do que 50 centímetros, já que o trilho por onde deveria correr desapareceu. "Eu não tenho condução, mas meus familiares têm. Quando nos visitam, os carros ficam todos na rua, pois o portão não abre mais do que isso", conta Elizabeth. A laje do banheiro e de um dos quartos também está trincada. A residência vizinha a de Elizabeth é outra que está com o piso da frente e o muro lateral rachados.
Elizabeth estava viajando para tratamento de saúde quando ocorreu o vazamento. "Quando cheguei de viagem, precisei pular o muro com o auxílio de uma escada para entrar em casa, porque o portão não abria. Fiquei assustada com o cenário que encontrei", afirma a moradora. "Infelizmente, só arrumaram o vazamento depois que todo o estrago já estava feito", completa. Após o conserto, nenhum funcionário do Daea retornou ao local para tapar o buraco, que está coberto apenas com terra.
Elizabeth conta que ainda está pagando as prestações da casa. "Reformei toda a minha casa para ter mais conforto e segurança, mas de nada adiantou", lamenta.
Ela afirma já ter entrado em contato com a autarquia municipal várias vezes, mas ainda não conseguiu falar com os responsáveis, apenas com plantonistas. "Não tive a oportunidade de ir pessoalmente ao Daea para conversar com o engenheiro. Mas já avisei que vou entrar na Justiça para receber o prejuízo que estou tendo", garante. A moradora, que reside no bairro há nove anos, também procurou o vereador Joel Platibanda (PMN) para pedir ajuda.