Prédios tombados é tema de requerimento aprovado na Câmara
Durante a vigésima - primeira sessão ordinária do ano, realizada nesta segunda-feira (21), os vereadores aprovaram requerimento de autoria da vereadora Tieza (PSDB) que busca informações sobre prédios históricos tombados pelo município.
No documento, a autora pergunta se a administração municipal possui levantamento de bens suscetíveis a tombamento, se o Espaço Cultural Ferroviário é um dos prédios tombados e quais razões levaram-no a ser interditado, bem como prazo de liberação desse imóvel para uso.
No seu discurso, a vereadora do PSDB questionou ainda a Prefeitura se alguma providência está sendo tomada para que a antiga estação ferroviária do bairro rural Engenheiro Taveira seja tombada e solicitou uma relação de todos os prédios já tombados pelo município.
"Na audiência pública para apresentar sugestões ao orçamento estadual, realizada na última quinta-feira (17), sugeri que fossem reservados recursos para garantir recuperação dos nossos prédios históricos. Afinal, a cultura e a memória histórica de nossa cidade não podem ficar renegadas a planos inferiores", afirmou.
A presidente da Câmara, vereadora Edna Flor (PPS), elogiou a proposição. No início da atual legislatura, em março de 2009, ela destacou a oportunidade em que cumpriu um roteiro de prédios e logradouros históricos incorporados ao patrimônio, na companhia do prefeito Cido Sério (PT), do vice Carlos Hernandes (PDT) e da historiadora Ângela Liberatti.
"Nossa proposta foi a de identificar os imóveis de propriedade do município e os pertencentes à iniciativa privada para elaborar um projeto de restauração desses espaços. Foi preparado um relatório e entregue à administração municipal para as devidas providências", relembrou.
O vereador Edval Antônio dos Santos (PP) também votou favoravelmente ao requerimento. Ele alertou para o grande problema representado pelos imóveis da Rede Ferroviária Federal, já que muitos prédios estão ocupados por entidades públicas e também por particulares.
"Temos de rever esses convênios com a Rede Ferroviária, até porque o município tem a posse, porém, não tem domínio, nem escritura", explicou.