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08/05/2008
Número excessivo de cães errantes preocupa Marcelo Andorfato

Um requerimento do vereador Marcelo Andorfato (PMDB), apresentado durante a 14 ª sessão ordinária,  questiona a prefeitura sobre o trabalho desenvolvido pelo Centro de Zoonoses do município.  A preocupação é com o controle de cães errantes e abandonados que perambulam pelas ruas da cidade e que podem estar doentes. "Preocupo-me com  a disseminação da  leishmaniose. Essa doença mata", disse o vereador.

Segundo Marcelo Andorfato, o município não possui qualquer tipo de  fiscalização nas ruas neste sentido.  Ele recebeu denúncia de que existem  apenas duas carrocinhas para executar o trabalho em toda a cidade, mas uma está quebrada e a outra não sai às ruas por falta de funcionários.

O vereador quer informações oficiais do município quanto ao trabalho desenvolvido. No requerimento,  aprovado pelo plenário, ele  quer saber como o  Centro de Zoonoses tem realizado a coleta de animais nas ruas, quantos veículos o órgão  tem a disposição para o serviço, se os carros  estão em condições de uso e quantos funcionários trabalham no setor.

A prefeitura tem prazo de 15 dias após o recebimento do documento para responder as perguntas. O vereador Marcelo entende que  em questões como estas,  o legislativo  atua como  fiscalizador, mas também pode  apresentar idéias e sugestões. "O assunto é sério e temos que cobrar da administração uma atitude mais eficaz. Eu acredito, por exemplo, que o município deveria  ter pelo menos umas quatro carrocinhas em bom estado e pessoal disponível   para fazer  um trabalho permanente", disse.

Segundo estudos da Faculdade de Veterinária da Unesp de Araçatuba. No período de 1994 a 2004, a população canina da cidade registrou duas importantes doenças: a raiva e a leishimaniose visceral. De acordo com a pesquisa, o aumento da população canina mais jovem pode resultar em aumento da susceptibilidade destes cães à doença. A pesquisa ainda indica que, a relação cão/habitante na área urbana de Araçatuba variou de 1,69 em 1994 para 2,03 cães em 1999, atingindo 1,79 cães para cada dez habitantes em 2004.

Fonte: Fátima Mantello - Assessora de Comunicação
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