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26/02/2009
Vereadora quer acompanhar liberação e instalação do acelerador linear

Sensibilizada com o sofrimento dos pacientes com câncer residentes em Araçatuba, que precisam se dirigir a outros centros oncológicos do Estado para tratamento radioterápico, a vereadora Tieza (PSDB) propõe a constituição de uma comissão especial de três vereadores para, junto às autoridades competentes, acompanhar e fiscalizar o processo de liberação e instalação do acelerador linear na Santa Casa da cidade. O projeto de resolução foi lido e considerado objeto de deliberação na última sessão ordinária, realizada na quarta-feira (25/02). A matéria segue em tramitação na Casa e deve ser apreciada pelos parlamentares na segunda-feira (02/03), durante a 5ª sessão ordinária do ano.

A Central de Radioterapia da Santa Casa está desativada desde meados de 2005, por falta de um moderno aparelho, chamado acelerador linear, utilizado no tratamento radioterápico de pacientes com câncer. O equipamento anterior, a bomba de cobalto, em operação desde 1994, parou de funcionar com o desgaste da pastilha e, hoje, encontra-se defasado.  A vereadora Tieza esteve no hospital para conhecer a Central de Radioterapia e o CTO (Centro de Tratamento Oncológico), onde são realizadas as sessões de quimioterapia. "A visita foi importante para obtermos informações precisas sobre os procedimentos necessários para a vinda do acelerador linear", disse Tieza.

Em visita a Araçatuba no final de 2008, o governador José Serra anunciou a doação do aparelho para a Santa Casa. O equipamento está avaliado em U$ 1,3 milhão, e foi entregue ao governo do Estado pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer), órgão ligado ao Ministério da Saúde.  "A liberação desse acelerador linear depende de aprovação de projeto técnico e da adequação do espaço físico já existente na Santa Casa. Só então serão providenciados o transporte e a instalação", explicou Tieza. O aparelho, que se encontra na cidade de Tucuruí (PA), será transportado de avião e instalado por técnicos estrangeiros.

A Santa Casa já enviou projeto técnico ao Inca, detalhando a estrutura existente. É o instituto quem vai determinar a construção de um novo abrigo blindado, chamado de casamata, que impede a propagação das radiações emitidas pelo aparelho, ou a ampliação do compartimento que já existe. A reforma poderá custar até R$ 400 mil e será responsabilidade da própria Santa Casa.

O presidente da Brota Vida, entidade que assiste pacientes com câncer de Araçatuba e região, Edson José da Rocha, ressalta a necessidade do acelerador linear. "Quando o tumor diagnosticado é relativamente grande, torna-se necessário o tratamento radioterápico antes da cirurgia. Até o paciente conseguir isso fora da cidade, pode morrer", disse.

Fonte: Assessoria de Comunicação: Suzy Faria / Foto: Angelo Cardoso
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