Reunião discute como ampliar projeto de embalagens usadas de remédios
Devido à grande repercussão da campanha de arrecadação de embalagens usadas de remédios pela Câmara Municipal, em parceira com a Pastoral da Saúde, foi realizada uma reunião na presidência da Casa, na quarta-feira, 27/2, para estudar a ampliação da iniciativa pela administração municipal e entender de forma mais minuciosa como se dá o comércio dessas embalagens, que recicladas geram recursos para a compra de cadeiras de rodas e outros utensílios usados por pessoas com dificuldade de locomoção.
A intenção é divulgar a informação para os interessados em implantar projeto da mesma natureza, visto que após a divulgação da iniciativa, a Câmara recebeu inúmeros telefonemas e e–mails de moradores da cidade, da região e de outras localidades do Brasil, querendo contribuir com a campanha ou instalar projeto semelhante em seus municípios. “Nós ficamos muito felizes em despertar essa participação nas pessoas. É muito gratificante sentir que tem tanta gente disposta a colaborar”, disse a presidente.
Participaram da reunião a primeira-dama de Araçatuba e presidente do Conselho do Fundo Social de Solidariedade, Deomerce Damasceno; Suzely Denys de Oliveira do Fundo Social de Solidariedade; Maria Ionice Vieira Zucon, coordenadora da Pastoral da Saúde da Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba; o presidente do Rotay Club Bandeirantes de Araçatuba, Paulo Sérgio da Silva e o futuro presidente da entidade, Fábio Augusto Duarte.
Durante a reunião, foi explicado que a Pastoral da Saúde tem uma parceria com o Rotary Bandeirantes. A entidade é responsável em dar destino ao produto através de uma empresa de Ferro Velho da cidade, que por sua vez envia o material para empresa de São Paulo que o recicla. De acordo com os rotarianos, todo o processo até o produto chegar à empresa de reciclagem é trabalho voluntário. “As pessoas se sensibilizam com a causa, desde quem guarda as embalagens, como também aqueles que ajudam a captar, os que fazem chegar à reciclagem e também os que compram e destinam as cadeiras para quem necessita”, disse Paulo Sérgio.
Para que o projeto seja viabilizado é importante que cada município faça a sua própria rede de coleta e destino do material, pois é necessária uma grande quantidade do produto para proporcionar algum recurso. Na opinião da coordenadora da pastoral, o resultado vale a pena. “Tudo tem sentido amplo quando se pensa nos atendidos e no ganho ambiental”, ressaltou.
A primeira-dama disse que vai estudar a melhor maneira da administração municipal entrar nessa campanha. “O trabalho é realmente muito interessante, vamos colaborar e mobilizar também a primeiras-damas da região. Afinal, a nossa Santa Casa é um hospital regional”, afirmou.